terça-feira, 25 de maio de 2010

SEM TABUS

Qualquer pessoa que hoje em dia tenha mais do que sessenta ou setenta anos poderá afirmar que a década de cinqüenta do século passado foi praticamente o auge da feminilidade e da estética para mulheres, com a criação e a confecção de diversos tipos de produtos de beleza, que pudessem atender a todo tipo de necessidade deste público consumidor. Quase meio século depois, finalmente chegou a vez dos homens poderem assumir que se interessam e se preocupam pela estética masculina e o mercado enfim pode direcionar produtos especificamente criados para este tipo de consumidor.

Embora pareça ser um movimento novo, a verdade é que a preocupação com a estética masculina remonta de tempos muito antigos, ainda na Grécia Clássica, antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo. Nesta época, a estética feminina era quase que nem um pouco valorizada e somente o homem era tido como modelo do belo e do perfeito, inspirando e proporcionando esculturas, pinturas e todo tipo de manifestação artística inspirada na anatomia humana para a representação dos deuses mitológicos gregos e suas lendas, numa proporção milimetricamente calculada para que todas as partes de encaixassem de igual maneira.

Muitos anos se passaram para que finalmente hoje a população masculina pudesse assumir sem medo que se interessa pela sua própria estética e pudesse comprar produtos para melhoras a beleza e o visual sem o compromisso de colocar sua sexualidade em dúvida. Pelo menos este foi um dos grandes benefícios que os excessos de liberdade das últimas décadas puderam proporcionar à população mundial.

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